Fã dos Mamonas Assassinas guardava o que pode ter derrubado o avião

Um fã da Banda Mamonas Assassinas procurou a equipe do programa Balanço Geral da TV Record para revelar que durante 17 anos guardava em sua casa, em segredo, alguns pertences que ele recolheu na Serra da Cantareira em São Paulo, local onde caiu o avião com os integrantes. Junto com estes pertences estava um ítem que nunca foi encontrado e que pode revelar os motivos do acidente. Ele achou uma das rodas do avião
A história foi revelada no programa de hoje do Balanço Geral e a peça foi mostrada  pelo apresentador Geraldo Luiz.
O pneu estava com um risco profundo e no mesmo local ela adentrava no ferro da roda. O que foi levantado é a hipótese dela ter batido na rocha e derrubado o avião
Ainda não se sabe o que acontecerá apartir de agora, o que se sabe é que uma perícia de especialistas em aviação nesta roda, pode descobrir se caso ela pode ter batido na rocha e feito o avião cair.
Veja abaixo a reportagem feita pelo apresentador Geraldo Luiz para o programa Balanço Geral da Record:
Geraldo Luís foi ao encontro deste fã em Santo André, região metropolitana de São Paulo. Milton Barão da Silva, de 45 anos, afirma ter um grande segredo da banda morta há 17 anos em um acidente aéreo. Segundo ele, uma maleta guarda o mistério. Veja!
Segundo reportagem da Revista Veja, Erros de comunicação podem ter matado os Mamonas Assassinas
A torre não entende o piloto. O piloto não entende a orientação da torre. Nesse meio tempo, há uma troca de torres, pois os operadores do tráfego aéreo precisam atender a mais dois aviões que se preparam para pousar no aeroporto de Guarulhos. Na troca, uma torre não sabe a orientação que a outra passou e ninguém mais se entende – mas todos acham que está tudo bem.
Resultado: às 23h15min58 seg, o piloto do Learjet prefixo PT-LSD deixa de falar com a torre e, dois segundos depois, o avião se espatifa sobre a Serra da Cantareira, matando os cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas e mais dois tripulantes, também da equipe.
Esta é a conclusão de um relatório confidencial da Aeronáutica, ao qual a revista Veja teve acesso, e revelou em sua edição de 29 de maio de 1996, poucos meses depois do acidente com os Mamonas, na noite de 2 de março de 1996. O relatório é baseado na caixa preta e nas gravações.
Foi possível reconstituir o que aconteceu, especialmente nos últimos trágicos três minutos – e como, segundo a revista, “a incompetência e o azar mataram os Mamonas”.
TUDO ERRADO - O avião decolou de brasília – onde fizeram o último show – quando faltavam dois minutos para as 10 horas da noite de 2 de março. A 15 minutos do pouso em Guarulhos, o Learjet perdeu contato com brasília e passou a comunicar-se com Guarulhos. Está tudo normal, o tempo é bom, o vento também, e tudo indica que não haverá nenhum problema. Cinco minutos após o primeiro contato, a 40 km da pista, a torre pede ao co-piloto que informe a sua posição.
Aí, o início da tragédia: ele diz que é “180″, mas não era. Era 170. A torre manda que vire 10 graus. Ele vira.
Minutos depois a torre pede ao co-piloto para informar a velocidade do vento. Ele consulta o equipamento de bordo, que informa um vento de 400 km por hora – velocidade impossível, quase um tufão. Nesse momento, o co-piloto percebe que o equipamento não está funcionando e diz à torre que não tem condições de falar do vento. A torre concorda que a velocidade era um dado absurdo e o desconsidera. Até aqui, problema nenhum. As condições do vento eram normais.
Prossegue a revista, em sua matéria “Três Minutos Fatais”: “Há tranquilidade no avião, tudo corre bem, mas os Mamonas estão a cinco minutos e 29 segundos da morte. O avião está a 18 km da pista.”(…) “Coisas estranhas começam a ocorrer. Mesmo assim, limita-se a informar ao co-piloto sua posição e diz para, daí em diante, comunicar-se com outra central, a Torre Guarulhos. (…)
“Sete segundos mais tarde o avião dos mamonas informa para a nova torre.” – Sierra delta arremetendo.”
Começou o desastre. Faltam três minutos e 32 segundos para o choque. (…) “Agora quem fala com a torre não é mais o co-piloto Takeda. É o próprio piloto Jorge Luiz Germano Martins, que será encontrado morto com o microfone no colo.
Ele informa que levantará o avião e fará a volta para tentar o pouso de novo. A manobra é correta, só que o retorno deveria ser feito virando à direita. O piloto informa que fará “curva à esquerda” e a torre não o corrige, mandando “curva à direita”. Em seguida, nova falha de comunicação.” – Prossiga então para o setor sul – diz a torre.” – Afirmativo, setor norte – responde o piloto.” Estava tudo errado. A torre diz “sul” e o piloto entende “norte”. Se fosse na direção “sul”, o avião faria o retorno. Como ia na direção errada, rumava para a Serra da Cantareira. Havia ainda uma chance. O piloto, mesmo sem saber se ia para a serra, informa que fará a curva para ficar de novo, de frente para a pista.
Se fizesse essa manobra, não haveria acidente. Mas a torre pede que não faça isso, pois há outros dois aviões prontos para pousar e terá de monitorá-los. Pede ao piloto que volte a comunicar-se com a torre original. À torre original, o piloto informa que, em vez de fazer a curva que pretendia, está “alongando a perna do vento”, ou seja, está seguindo reto.” – O.K. – diz a torre – mantenha a perna do vento”.
Faltam dez segundos para a morte. O avião dos Mamonas não tem aparelhos de bordo para detectar obstáculos à frente. Segue reto. Não há nenhum sinal de pânico ou tumulto na tripulação. Mas, para os passageiros, leigos no assunto, há motivo para tensão, pois o avião não pousou como deveria. Ninguém suspeita que há uma enorme montanha ali na frente.
“- Afirmativo – diz o piloto, seguindo a orientação de manter-se em linha reta. Faltam dois segundos.”O avião se estraçalha na Serra da Cantareira. Eram 23h16minutos.” 

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